quinta-feira, 18 de junho de 2009

Aproveite bem a sua vida!

Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um voo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico.
Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim. Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos. Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali. Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim.

Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios. Como se jamais tivesse existido. Seus planos de trocar de emprego ou de expandir os negócios. Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria. Sua insegurança em relação ao seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses. Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada. Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo. Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo. Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado.Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais. Fim.

Então, aproveite bem a sua vida. Extraia dela todos os bons sentimentospossíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer.Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso. Dê risada de tudo, de si mesmo.Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons.
Seja feliz Hoje.
Amanhã é uma ilusão.
Ontem é uma lembrança. No fundo, só existe o hoje.


Por Adriano Silva 04/06/2009 ( Revista Exame)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009


quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

POR QUE AS PESSOAS GRITAM?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
Por que as pessoas gritam quando estãoaborrecidas?"
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?" Questionou novamente o pensador.
-Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouvisse, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
"Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecida?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam.
Falam suavemente.
E por quê?
Porque seus corações estão muito perto.
A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta."

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

meu presente de natal!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Miss imperfeita ...

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou, trabalho todos os dias, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora.Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.Tempo para fazer nada.Tempo para fazer tudo.Tempo para dançar sozinha na sala.Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!Tempo para uma massagem.Tempo para ver a novela.Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.Tempo para fazer um trabalho voluntário.Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.Tempo para conhecer outras pessoas.Voltar a estudar.Para engravidar.Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga.Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.

Martha Medeiros - O Globo

email by Lais Flareço

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Para mim, eu sou a Katiara sempre sonhadora, sempre acreditando que um dia tudo vai ser melhor, perfeito.
Sempre imaginando as histórias que acontecem atrás de cada janela, dentro de cada casa.
Para o Reinoldo eu sou namorada, princesa, linda, porem birrenta, impaciente, briguenta, ciumenta, uma romântica inveterada.
Para a Neila eu sou filha, acho que ela ainda deve me ver como a menininha loura de maria-chiquinha que eu fui um dia.
Para Mayara eu sou irmã, aquela que está sempre ali para dar uma força em uma horinha difícil.
Para a Luana sou a irmã , aquela que nunca cresçe e nunca quebra assim como um bibelô (como ela me chama).
Para o Airton eu sou filha, não de sangue mais de coração, aquela que ainda não tem idade suficiente para entender de reformas de casa,
de mecânico de carros e outros assuntos que não importam para as crianças.
Para a Jaque eu sou amiga, mesmo distante, amiga, daquelas que a gente guarda no melhores lugares do coração.
De alguns sou vizinha, de outros sou colega. O importante é sempre termos ciência do que somos para as pessoas.
Então, mesmo que tardiamente, quero deixar registrados, meus pensamentos de amor para cada uma destas pessoas e principalmente para minha mãe. Maior amor que uma pessoa pode ter na vida.
Amo mto todos vocês!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

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2 anos...

Para Onde Vão as Pessoas Que Amamos?

Elas chegam com a primavera no olhar
Sorriem - colocam ternura em nossas vidas
Conquistam nosso coração
E um dia, mudança de estação
Assim como chegaram, partem
E levam nossa alma.

Para onde vão as pessoas que nos conquistam?
Elas chegam com luz na alma e iluminam o nosso entorno
Marcam nossa esperança de sonhos revisitados
E um dia, assim como chegaram de mansinho
Preparam outros vôos, e se vão
A porta aberta para a iluminação.

Para onde vão as pessoas que nos fizeram amá-las?
Chegam doces, marcam com afeto, partem com o vento
E ficamos perdidos entre uma dimensão além da saudade
Pois a ausência não grita, produz tristeza
E então inventariamos cenários
Como um desjardim, no íntimo.

Talvez nunca mais nos vejamos
Talvez nunca mais nos reencontremos nessa vida
Talvez tudo seja uma bruma como fechamento de ciclo
Muito além de nossas identidades em comum
E nalgum ponto de fuga nos reconhecemos
Acreditando no amor, na amizade
Como uma plantação de campos de estrelas no espírito.

Talvez nunca mais seja a mesma coisa
Talvez nunca mais sejamos os mesmos
O que não cabe em nós, pois todo porto de partida
Leva também algum abrigo de nossas memórias
Assim como não sabemos para onde vão os astros
Quando o sentido de distanciamento é dentro da gente
Pois os nossos olhares irão com elas, de alguma maneira
E ficarão as lembranças dos doces momentos que passamos juntos.

Adeus, não chorem
Não choraremos; prometemos nunca esquecer vocês
Seja lá para onde forem
O que foram brilhantes aqui, de certo modo em outros lugares distantes de nós também brilharão
Outras bandeiras, outras conquistas, novos amigos
E então, de alguma maneira lá estaremos com vocês
Mas, por favor, nunca nos esqueçam
E quando descobrirem, dentro do coração
Quando tiverem a resposta, por favor, nos digam
Mesmo que seja com um sopro de menta na nossa encantação
Nos digam aqui, ou numa outra dimensão
Para onde vão as pessoas que amamos
Se junto com elas nossas vidas vão?

sábado, 13 de dezembro de 2008

Borboletas....



.... só isso q posso dizer .... primeiro pq nao há palavras pra definir oq tô sentindo, segundo q aqela boba que abri a guela aos quatros cantos pra contar e expressar suas emoçoes já era!


quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Fim de semana maravilhoso, precedido de um feriadão.
Dias deliciosos, preenchidos com a companhia de pessoas muito queridas e que nem sempre encontro.
Dias ensolarados, fresquinhos, nem com muito frio, nem com muito calor.
Abraços, conversas que se prologam noite à dentro, paisagens muito verdes, abraços, beijos.
E é claro, mil razões para já estar com saudade.
Quero agradecer à todas as pessoas que deixam aqui seus comentários, tão gostosos de ler.
E fico muito feliz de saber que em alguns momentos minhas palavras renovam os sentimentos de quem as lê.

bjo enorme!