quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A infelicidade existe, rodeia-nos e circunda-nos, é algo que por si só existe de modo natural, e espontâneo, está implícito na própria pessoa, mas de certa forma é algo que nós com o nosso pensamento, com a nossa atitude e o nosso comportamento perante a vida de algum modo lentamente a vamos atraindo. Assim a atitude mais fácil é entregar-nos e deixar-nos levar pelo que nos rodeia, pelo óbvio, pelos fatos, mas será este o caminho que nos leva a sentir que fazemos parte de um todo, que fazemos parte de algo e contribuímos de algum modo para nós mesmos e para o que nos rodeia?
Sei que muitos não concordam o que vou dizer, mas cabe a cada um de nós o sair desse estado vicioso que nos faz sentir como vítimas e pessoas que não tem culpa de nada.De algum modo para tal ter acontecido, significa que cada um de nós foi culpado de não ter feito nada para quebrar a inércia e dar o passo de libertação desse “jogo” que se usa culpando os outros quando nós somos os próprios culpados da situação em que estamos e criámos.Sair dela não é fácil, exigências, agruras e muito trabalho surgem no horizonte mas são elas que de algum modo vão contribuir para que a infelicidade comece a decadência e a felicidade comece a ascender, são elas que de algum modo começam a marcar a mudança da nossa posição do modo como encaramos a vida, e assim o optimismo de algum modo começa a surgir e o péssimos entra em regressão.Não é uma fórmula nem pretendo que seja tal, é apenas uma pequena divagação do modo de encarar a vida, a felicidade/infelicidade…e de acreditar em nós próprios e dar valor a nós próprios.

“Há pessoas que são infelizes por natureza. Queixam-se de tudo e de todos.” In Book “ Um Grito de Revolta 30 anos Depois” de Maria Leonarda Tavares